terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pedalada e macacos

Hoje, espero a hora para ir de encontro a uma aula de pintura, batik. Vou aprender a pintar como os de ca, num dia.... estou a ser optimista, claro. Mas espera-me um dia sereno e de aprendizagem. Vai-me fazer bem, de certeza.


Ontem encontrei o caminho dos arrozais, e foi muito fixe, tal e qual as fotos e os postais. Ate la chegar perdi-me imensas vezes, por causa dos sinais proibidos do trasito, que depois percebi nao ligarem nenhuma e por causa do mapa, pouco dado a pormenores. A bicla, ui.... sem mudancas e toda enferrujada, fez-me ter tantas saudades da minha, a minha espera... e fez-me sentir raiva por nao saber conduzir uma moto (vou aprender mal chegue a Portugal, e uma promessa!)


Primeira paragem, a floresta dos macacos. E um pequeno jardim/floresta? numa das extremidades de Ubud, onde andam cerca de 300 macacos que so nos procuram para roubarem a comida. Ha sempre turistas idiotas que conseguem enfurecer um macaco porque pensa engana-lo e esconder a comida que traz. Ganha sempre o macaco.
Entreti-me a ve-los, a eles e aos turistas (li nestas ferias a `quinta dos animais` ou como e mais conhecido `o triunfo dos porcos` e pensei bastante nisso durante a minha pausa por la). Deliciei-me com os mais pequeninos e com as guerrinhas de poder entre os mais jovens.



Antes, durante o almoco comecei a reparar que imensas mulheres locais estavam vestidas a preceito e traziam cestos coloridos na cabeca. Dirigiam-se todas para o templo dos macacos. Mal peguei na bicla encontrei uma procissao com musica e guarda-chuvas gigantes, todos se dirigiam para a floresta dos macacos, para onde eu tambem ia . Segui-os mas, para minha frustracao, como nao estava vestida a rigor, fiquei a porta, a espreitar.



Muitas mais mulheres encontrei durante a tarde, nas estradinhas ja fora de Ubud, tb todas vestidas com os trajes tradicionais e com os cestos na cabeca. Ja noite dentro, quando regressava ao hotel encontrei imensas, sentadas na berma da estrada, com os cestos todos agrupados no meio da rua, esperavam. Perguntei a uma mulher o que significava aquilo, mas so pude entender que eram oferendas ao deus macaco. O porque daquele dia, nao pude entender. Ninguem me conseguiu explicar em ingles entendivel.


Entretanto la fui, estrada fora, perdida entre campos de arroz, com o fim de tarde como pano de fundo e com a bicla ao meu lado, porque sempre que havia uma pequena subidinha, eu nao tinha pedalada para me aguentar nela....

Assim, mal me apanhei no hotel, mergulhei na agua fresquinha, com um entardecer e o restinho de sol para me enquadrar na minha piscininha do hotel. Ah... que bem que sabe. Alegre por ter tido um dia cheio de imagens e sensacoes.

Ubud e claramente uma mistura dificil de explicar, onde apesar de um turismo quase  massificado, se encontra a essencia de uma cultura.

1 comentário:

  1. A descrição é espectacular, mas complementado com as fotos deve ser formidável!!! Então pro ano e ainda pra mais com a casa nova a longa distância vamos ver a Dr Luisa de MOTO:-)Vai ser giro. Beijinhos e continuação de aventuras espectaculares cheias de boas sensações e sempre com a oportunidade de um banho relaxante ao final do dia:-) ANA ROCHA (Medicina A: com muitas saudades a todos os níveis!)

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